Quando o nome do diretor não diz nada.
Roteiro de Wes Craven poderia ter ficado escondido na gaveta.
Tem dia que crítico de cinema sofre: e sofre pelo seu público! E foi o que aconteceu comigo: fui ver "A sétima alma" desconfiadíssima e meu sexto sentido acertou: é uma porcaria.
A gente até pensa que o nome Wes Craven salvaria alguma coisa, afinal, ele simplesmente criou o Freddy Kruegger e veio depois com o novo clássico Pânico. Mas, em "A sétima alma", de diretor ele atacou de roteirista e... não deu muito certo.
Acreditam que eu ainda estou impressionada com a fraqueza dessa história? Sinopse: um serial killer é morto no dia tal, e nesse mesmo dia nascem 7 crianças. Uma delas encarna o espírito do assassino e 16 anos depois (sabe-se lá porque) 6 deles vão sendo assassinados, até sobrar 1 e descobrirmos quem é o encarnado. Mas é uma bobagem só... Tem a tal lenda local, sobre o assassino, tem uma turminha boba e sem carisma da escola... e as mortes? Sempre do mesmo jeito, faca e sangue esguichando. Zzzzz.
Ai... é chato ficar aqui destruindo o filme, mas é a minha obrigação. Se você vir o trailer, vai achar que é um filmaço, e a decepção é ainda melhor. Não assista ao trailer (ele engana MUITO), ao filme, a nada... a nao ser que você seja fã de trasheira (no mau sentido).
Ah e eu não podia deixar de comentar sobre as "grandes cenas" finais de revelação, quando a gente sabe quem dos 7 é o novo assassino. Sério: as tomadas dos caras presos no elevador ('Demônio') e o monólogo de 'Enterrado Vivo' passaram mais rápido do que as 1h42 desse filme.
Que preguiça!