9.10.09

Homenagem: Stephen King

Ao mestre, com carinho.
Uma homenagem a Stephen King, o eterno.



No fim de semana em que Bastardos Inglórios vai roubar a cena, vou falar do meu ó-sagrado-mestre-a-quem-tudo-devo Stephen King.

King está pra mim como um autor de conto de fadas está para crianças (e meu irmão compartilha o sentimento). Tivemos uma infância carregada de Cemitério Maldito, Carrie e O Iluminado (com as creepy twins acima). Minha mãe é fanática, entende tudo dele. E já traduziu um de seus livros, o que nos fez recebê-lo como alguém da família.

São histórias imperdíveis como Louca obsessão (leia o livro), Cujo, Cristine e A Colheita Maldita, que me emocionam só de lembrar. Alguns menos conhecidos, como A Maldição e Trocas Macabras nos fazem desconfiar se o autor é uma pessoa sã. E tem os que merecem um pedestal: O Cemitério Maldito, O Iluminado (de Kubrick), It (que dá medo de palhaços) e Carrie, a estranha (peninha da personagem e torcida por vingança).

Apesar de fã, admito que ele é teimoso em ir além dos livros. Às vezes, se acha roteirista e perde a mão. Nesses casos, os filmes são longos e arrastados, porque ele talvez queira passar a riqueza de detalhes que só funciona em livros. O Apanhador de Sonhos, Sonâmbulos e o seriado Rose Red eu não recomendo.

No início do ano, foi lançado em DVD O Nevoeiro. Simplesmente genial. Fica a dica. De uma tensão única, você passa o filme tão sem informações quanto os personagens. Uma cidade é invadida por um nevoeiro, existem criaturas do lado de fora e todos se refugiam no supermercado. O filme se passa lá dentro, e vamos conhecendo típicos personagens de King, como a fanática religiosa e o redneck. Como sempre, ele continua sem pena dos bonzinhos nem torce por final feliz, como já mostrou antes. Não tem a menor empatia. Amo.



QUEM SOBREVIVER:

Alugue: O Nevoeiro.
Lembre-se do post
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dar uma chance.


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