6.5.11

( x ) Pânico 4

Para matar a saudade sem falar mal da novidade.

Claro que a gente sempre tem medo de um revival depois de tantos anos. A gente não quer que o novo filme estrague nossas lembranças, ainda mais tratando-se de um NOVO CLÁSSICO dos anos 90. 

Quando comecei a assistir Pânico 4, logo de cara o roteiro mostrou o que a gente pensa, com frases inteligentes e divertidas, mostrando que eles também não queriam que o novo filme estragasse tudo. 

Eu esperava muito menos, e Wes Craven (ídolo!) surpreendeu. O filme mostrou-se afiadíssimo (direção e roteiro), com referência aos filmes anteriores e homenagem aos bons filmes de terror (como sempre). Mais uma vez, Pânico "ensina" como se deve ser um bom roteiro, e vai mostrando os clichês enquanto os personagens comentam sobre eles. 

Pra ficar mais claro: os caras comentam "sempre que tem festa em filme é a hora do massacre!" ou "loira peituda sempre morre logo" ou "quem diz q já volta geralmente aparece morto!" e o melhor "nos filmes de hoje, quem sobrevive é o gay".  

Ou seja, é uma verdadeira aula de sobrevivência ao terror! 

A história é uma continuação mesmo: no aniversário de 11 anos do massacre, Sidney (chaaata) retorna a Woodsboro para lançar seu livro. Estão todos lá: Dewey, agora xerife, e Gale, agora ex-repórter, ainda casada com Dewey. Em comemoração a essa data, o nosso hiperativo assassino da máscara volta a atacar, esfaqueando geral com ótimos golpes e deliciosas cenas.

 
Achei despretencioso, e foi o que me agradou. Uma continuação "leve", se é que vcs me entendem. Claro que não dá pra aplaudir de pé no cinema, mas é garantia de diversão para os fãs da série.

DISSECADO E APROVADO!


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