26.3.10

DISSECAMOS: "Halloween 2"

(Halloween 2, 2009)


Michael Myers, além de psicopata, dessa vez é esquizofrênico.

Assassino, que sempre foi frio e calculista, agora vê fantasmas da própria mãe ordenando matanças.


Estou inconformada com o destino dado à sequência clássica dos anos 80. Halloween esteve comigo durante toda a minha infância, metendo medo com sua música assustadora e com Myers sempre à espreita, aterrorizando em silêncio.



Geralmente, não sou contra refilmagens, até tenho curiosidade para conhecer a nova versão (estou louca para que Freddy Kruegger volte com tudo) mas por ter visto as anteriores, fico agarrada no que foi contado, não conseguindo me desvencilhar totalmente para (supostamente) assistir a um filme inédito. Aí... a história nova quase nunca me convence (o que aconteceu com Sexta-feira 13 na versão 2009).

Na sequência do diretor Rob Zombie, Michael vê fantasmas o tempo inteiro, tanto da mãe quanto dele mesmo criança (?) , e a extrema violência está explícita e gratuita. Ué, logo eu reclamando disso? Pois é. Sim, eu adoro mortes violentas, sangue pela tela e cortes na garganta, mas quando é desnecessário eu reclamo. Acho que pode-se sim explorar esses elementos, mas não em cenas nada a ver.

O filme é a continuação do remake de 2008 (veja aqui), mas com continuismo zero. Pra começar, os atores mudaram. Diminuíram o tamanho de Myers (comparado a Jason no filme anterior) e colocaram outro menino como ele criança. A irmã sobrevivente (que era o bebê ) é uma adolescente suja e histérica, que sonha, tem pesadelo, imagina, chora, grita... um trauma só.



Todos pensam que Michael morreu, mas ele volta no Halloween, mais furioso que nunca. Dessa vez, ele bufa atrás da máscara, solta gritos quando esfaqueia e tá longe daquela elegância dos originais. As cenas com a mãe fantasma eu não quero nem comentar para não me irritar. A mulher, que sempre foi gente boa quando viva, virou um espírito vingativo que incita o garoto a matar. Nada a ver.



Falei do exagero da violência porque, além de um filme com cenas muito fortes (tipo esmagamento de crânio e cara estourada no vidro) o que achei desnecessário foram cenas de acidente de carro e cirurgias médicas. É uma típica apelação para deixar o público rangendo os dentes. Acho que foi retaliação do diretor, que em seu primeiro filme teve cenas cortadas devido à violência (que nem era tanta). Agora, ele resolveu se vingar.

Gotas (0 a 10): Sangue - 10; Violência - 8; Roteiro - 3

Trailer AGORA na TV TERROR, NO YOU TUBE.

ASSISTA A MUITO MAIS EM CANAL EXCLUSIVO.
É SÓ CLICAR AQUI.



Related Posts with Thumbnails