O filme que não faz diferença
Sabe quando você já viu todos os tipos de filmes de vírus e zumbis e é dificil algum te surpreender? Roteiristas e diretores deviam aprender de uma vez por todas: se já fizeram melhor, não faça. Simples assim.
Pra começar, é dificil inovar no tema vírus-mortal-mata-toda-a-humanidade, ainda mais querendo ser sério (nesse, não tem nem 1 zumbizinho pra contar história). A atmosfera é a de sempre, onde 2 casais (com diálogos fraquíssimos) fogem pelas estradas do deserto americano em busca sabe se lá de que (supostamente todos morreram e eles só querem sobreviver).
Dessa vez, o vírus é forte, é contagioso pelo ar e eles andam de máscara e passam alvejante em tudo (menos na lata de cerveja q eles tomam...). Pelo caminho, encontram pai e filha infectada (pra ter aquele drama), outros moribundos na estrada e alguns membros do exército americano (claro!). Em certo momento eles ouvem falar num médico que está tentando trazer a cura e vão até esse hospital. A gente até pensa que o tal médico vai explicar a origem do vírus, como tudo chegou aquele ponto, se o vírus começou na América, África ou China, mas... nada. É isso mesmo, em nenhum momento há uma explicação (sabe aquele ápice?) sobre a origem de tudo.
Nesse hospital, tem uma cena bem bonita, em meia-luz, mostrando todos os leitos. Foi quando falei "uau que cena bonita!". Pra quê. Acho que o diretor (e o editor!) deve ter notado que era a única cena que presta, porque toda hora voltava pra ela ahahaha. Fora isso, falou-se muito sobre a tal cena chocante do filme: um cachorro comendo os restos mortais de alguém. Oh, meu deus. Até parece que nunca vimos isso antes.
Termino por aqui, porque quando começo a implicar não consigo parar. Sinceramente, não perca seu tempo. Se quer ver filme de vírus, assista 'EU SOU A LENDA', com Will Smith. Se quer ver zumbis, divirta-se com 'ZOMBIELAND'.
Gotas (0 a 10): Roteiro - 1; Nojeiras - 4
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